O metabolismo é a reação química que acontece no corpo para garantir o fornecimento de energia. Se ocorrer alguma falha neste processo, vai resultar no comprometimento de alguma função do organismo e é preciso investigar.
As doenças osteometabólicas são exemplos desta falha: um desequilíbrio metabólico que afeta a saúde dos ossos.
Para funcionarem bem, estas estruturas esqueléticas estão em constante dinâmica entre o consumo da massa óssea e sua renovação. Uma falha faz com que o tecido ósseo não se renove na mesma proporção que se gasta, o que resulta na sua fragilidade.
Confira algumas das principais doenças osteometabólicas:
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Osteoporose
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Raquitismo
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Osteomalácia (raquitismo no adulto)
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Hiperparatiroidismo
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Doença de Paget
Muitos são os motivos para o desenvolvimento de doenças osteometabólicas. Entre eles, a hereditariedade, a deficiência de vitamina d, a baixa absorção de cálcio pelo organismo, desequilíbrio hormonal e até mesmo a falta de boas noites de sono, pois é neste descanso que o corpo humano libera o hormônio do crescimento (GH), responsável pelo remodelamento da massa óssea.
Por ser uma doença silenciosa, muitas vezes os pacientes desconhecem que têm o problema e descobrem por acaso, após sofrerem alguma fratura.
Diagnóstico e tratamento
Para ajudar no diagnóstico, além de analisar o histórico de saúde do paciente, o médico(a) pode solicitar exames de imagem, como radiografia, densitometria óssea e cintilografia dos ossos e da glândula paratireóide.
Exames adicionais também podem ser necessários, para detectar níveis de vitaminas, minerais e hormônios no organismo.
Ainda não existe cura para as doenças osteometabólicas, mas com acompanhamento médico de rotina é possível controlar. O tratamento é multidisciplinar e pode envolver nutrição, atividades físicas, medicamentos e, em casos graves, cirurgia.
É possível prevenir doenças osteometabólicas?
A melhor forma de prevenção é um conjunto que abrange: atividades físicas, sol e acompanhamento médico.
A prática de atividades físicas regularmente, como 30 minutos de caminhada, já colabora para esta finalidade, pois a mecânica do exercício exige mais dos ossos e colabora com o seu remodelamento.
A exposição diária ao sol também é recomendada, para que o corpo faça a absorção da vitamina D. Cerca de 15 minutos por dia, sem protetor solar ou até a pele aquecer quando o sol estiver mais direto, normalmente é suficiente.
O acompanhamento médico periódico garante que você saiba como está a saúde dos seus ossos e evita que a doença se desenvolva à forma mais grave.