{"id":275,"date":"2018-11-22T13:06:36","date_gmt":"2018-11-22T13:06:36","guid":{"rendered":"https:\/\/onepage.wpmudev.host\/clinicaborba\/?p=275"},"modified":"2019-02-05T20:59:38","modified_gmt":"2019-02-05T20:59:38","slug":"meningioma","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/clinicaborba.com.br\/meningioma\/","title":{"rendered":"Meningioma"},"content":{"rendered":"

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\n\t\t\t[et_pb_column type=”4_4″][et_pb_text admin_label=”Text”]Meningioma \u00e9 o nome dado \u00e0s les\u00f5es expansivas intracranianas ou espinhais originada das c\u00e9lulas da aracn\u00f3ide, uma das tr\u00eas camadas que circundam o sistema nervoso central , sendo elas a dura-m\u00e1ter, aracn\u00f3ide ou pia m\u00e1ter.<\/p>\n

Em cerca de 90% dos casos s\u00e3o les\u00f5es benignas, 8% at\u00edpicas e em 2% malignas.<\/p>\n

Os meningiomas ocorrem mais frequentemente em mulheres 2.5\/ 1 Homens, em uma faixa et\u00e1ria de em torno dos 50 anos. Os sintomas variam conforme a sua localiza\u00e7\u00e3o, podendo variar de uma simples cefal\u00e9ia (dor de cabe\u00e7a ) at\u00e9 sintomas neurol\u00f3gicos mais graves como a paralisia de um lado do corpo, vis\u00e3o dupla ou crises convulsivas.<\/p>\n

A origem do meningiomas pode variar desde altera\u00e7\u00f5es gen\u00e9ticas at\u00e9 dist\u00farbios hormonais. Devido a maior incid\u00eancia em mulheres rela\u00e7\u00e3o com progesterona e principalmente estrog\u00eanio tem sido publicado. A utiliza\u00e7\u00e3o a longo prazo de anticoncepcional tendo sido aventado como um fator causal, mas os estudo s\u00e3o d\u00fabios. A reposi\u00e7\u00e3o hormonal na menopausa tem sido associado com o aparecimento destes tumores, no entanto, mais uma vez esta afirmativa tem sido questionada na literatura, o que se sabe \u00e9 que a literatura vigente recomenda a n\u00e3o utiliza\u00e7\u00e3o de forma indiscriminada de reposi\u00e7\u00e3o hormonal em pacientes com hist\u00f3ria de meningioma, mesmo naqueles que a remo\u00e7\u00e3o cir\u00fargica tenha sido total.<\/p>\n

O tratamento dos meningiomas, varia conforme a idade do paciente, o tamanho e localiza\u00e7\u00e3o do tumor e a sintomatologia.
\nTr\u00eas op\u00e7\u00f5es terap\u00eauticas existem na literatura.:<\/p>\n

    \n
  1. Observar, isto \u00e9 somente fazer exames sequenciais. Muitos dos meningiomas s\u00e3o encontrados em decorr\u00eancia da pesquisa de outra enfermidade e muita vezes podem ser somente seguidos devido a seu crescimento lento. Esta op\u00e7\u00e3o \u00e9 reservada a pacientes de mais idade, com algumas doen\u00e7as associadas e com alto risco cir\u00fargico.<\/li>\n
  2. Remo\u00e7\u00e3o cir\u00fargica da les\u00e3o. Esta \u00e9 a \u00fanica terapia curativa, sendo esta o objetivo quando o paciente \u00e9 submetido a cirurgia. Devido a complexidade e localiza\u00e7\u00e3o de alguns meningiomas, algumas vezes n\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel a remo\u00e7\u00e3o cir\u00fargica total, devido ao risco de causar sequelas neurol\u00f3gicas. A sele\u00e7\u00e3o de um cirurgi\u00e3o experiente nestes tumores \u00e9 fundamental para que o tratamento cir\u00fargico ocorra com maior sucesso e menores risco.<\/li>\n
  3. Tratamento com Radioterapia ( Radiocirurgia). Esta terapia \u00e9 reservada para aqueles casos que foram operados e n\u00e3o foi poss\u00edvel remover completamente a les\u00e3o e no seguimento o tumor volta a crescer, ou naquelas situa\u00e7\u00f5es em que o tumor \u00e9 maligno ou at\u00edpico ( cresce mais r\u00e1pido. N\u00e3o recomendamos de forma alguma o tratamento radiocirurgia em pacientes sem o diagn\u00f3stico histol\u00f3gico, isto \u00e9 uma bi\u00f3psia n\u00e3o tenha sido feita, visto que outras les\u00f5es podem simular um meningioma e o tratamento radioter\u00e1pico pode ser mal\u00e9fico. Lembrando sempre que raramente pode ocorrer a maligniza\u00e7\u00e3o da les\u00e3o ap\u00f3s o tratamento radioter\u00e1pico ( radiocirurgia ).<\/li>\n<\/ol>\n

    O progn\u00f3stico ( evolu\u00e7\u00e3o) est\u00e1 diretamente relacionado com o diagn\u00f3stico precoce e escolha correta da terapia.[\/et_pb_text][\/et_pb_column]
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    1. Observar, isto \u00e9 somente fazer exames sequenciais. Muitos dos meningiomas s\u00e3o encontrados em decorr\u00eancia da pesquisa de outra enfermidade e muita vezes podem ser somente seguidos devido a seu crescimento lento. Esta op\u00e7\u00e3o \u00e9 reservada a pacientes de mais idade, com algumas doen\u00e7as associadas e com alto risco cir\u00fargico.<\/li>\r\n \t
    2. Remo\u00e7\u00e3o cir\u00fargica da les\u00e3o. Esta \u00e9 a \u00fanica terapia curativa, sendo esta o objetivo quando o paciente \u00e9 submetido a cirurgia. Devido a complexidade e localiza\u00e7\u00e3o de alguns meningiomas, algumas vezes n\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel a remo\u00e7\u00e3o cir\u00fargica total, devido ao risco de causar sequelas neurol\u00f3gicas. A sele\u00e7\u00e3o de um cirurgi\u00e3o experiente nestes tumores \u00e9 fundamental para que o tratamento cir\u00fargico ocorra com maior sucesso e menores risco.<\/li>\r\n \t
    3. Tratamento com Radioterapia ( Radiocirurgia). Esta terapia \u00e9 reservada para aqueles casos que foram operados e n\u00e3o foi poss\u00edvel remover completamente a les\u00e3o e no seguimento o tumor volta a crescer, ou naquelas situa\u00e7\u00f5es em que o tumor \u00e9 maligno ou at\u00edpico ( cresce mais r\u00e1pido. N\u00e3o recomendamos de forma alguma o tratamento radiocirurgia em pacientes sem o diagn\u00f3stico histol\u00f3gico, isto \u00e9 uma bi\u00f3psia n\u00e3o tenha sido feita, visto que outras les\u00f5es podem simular um meningioma e o tratamento radioter\u00e1pico pode ser mal\u00e9fico. Lembrando sempre que raramente pode ocorrer a maligniza\u00e7\u00e3o da les\u00e3o ap\u00f3s o tratamento radioter\u00e1pico ( radiocirurgia ).<\/li>\r\n<\/ol>\r\nO progn\u00f3stico ( evolu\u00e7\u00e3o) est\u00e1 diretamente relacionado com o diagn\u00f3stico precoce e escolha correta da terapia.","_et_gb_content_width":"","wds_primary_category":0,"footnotes":""},"categories":[3,9],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/clinicaborba.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/275"}],"collection":[{"href":"https:\/\/clinicaborba.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/clinicaborba.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/clinicaborba.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/31"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/clinicaborba.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=275"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/clinicaborba.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/275\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/clinicaborba.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/277"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/clinicaborba.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=275"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/clinicaborba.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=275"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/clinicaborba.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=275"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}